OS PRINCÍPIOS DO ISLAMISMO - THE PRINCIPLES OF ISLAM

Os ensinamentos de Maomé, obtidos por meio de sinaise testemunhos, foram transmitidos aos fiéis compondo a sua doutrina.

Entre os princípios e deveres básicos da nova religião se destacam:

- professar a fé nos ensinamentos do profeta de que só existe um Deus:  "Só um Deus, que é Alá, e Maomé é o seu Profeta";

- todo convertido deve fazer orações cotidianas em honra de Alá e voltado para Meca, onde está a Pedra Negra, símbolo do compromisso e da amizade entre Deus e os homens;

- todo mulçumano deve peregrinar até Meca pelo menos uma vez na vida;

- a esmola é obrigatória para quem pode dá-la;

- o fiel deve jejuar no mês sagrado de Ramadã, que é o período em que aconteceu a "iluminação", ou seja, quando o anjo Gabriel falou a Maomé.

O Corão é um livro para ser recitado em orações litúrgicas e possuí uma estrutura repetitiva que facilita a memorização e a incorporação de regras morais e civis.

Essas regras foram compiladas após a morte de Maomé.  Dentre elas destacamos a proibição de bebidas alcoólicas, a necessidade de proteger órfãos e viúvas, o dever de ser hospitaleiro, a possibilidade de praticar a poligamia, a condenação do roubo e sua punição severa.

A partir do Corão há uma atualização de regras que são divididas em diferentes categorias:

- Fard - os princípios básicos que devem ser cumpridos;

- Mandub - ações especiais que são recompensadas por Deus;

- Mubah - ações sem referência no Corão e que, portanto, não são punidas nem recompensadas;

- Makrub - ações desencorajadas, mas não punidas;

- Haram - ações puníveis por lei.

Veja o significado de alguns termos associados ao mundo muçulmano:
- árabe - corresponde a uma denominação geográfica, mas com frequência é utilizada como se fosse sinônimo de uma religião.  O fato de Maomé ter unificado diversas tribos e as convertido ao islamismo não significa que todos os árabes tenham a mesma crença;
- muçulmano - corresponde ao seguidor de Maomé, portanto, é uma designação religiosa;
- islamismo - designação da religião do Islã que significa "aquele que se submete à vontade de Deus"; é o nome da própria religião pregada por Maomé;

- mouro - forma pela qual os habitantes da península ibérica chamaram aos muçulmanos do Norte da África que invadiram a península no século VIII.

Fonte :  História Geral e do Brasil - 2ª edição

THE PRINCIPLES OF ISLAM

The teachings of Mohammed, obtained through sinaise testimonies were transmitted to the faithful composing his doctrine.
Among the basic principles and duties of the new religion are:
- Profess faith in the prophet's teaching that there is only one God: "Only a God who is Allah, and Mohammed is his Prophet";
- All converted to make daily prayers in honor of Allah and facing Mecca, where is the Black Stone, commitment and symbol of the friendship between God and man;
- Every Muslim should pilgrimage to Mecca at least once in their lifetime;
- Almsgiving is mandatory for those who can give it;
- The faithful should fast in the holy month of Ramadan, which is the period that happened to "enlightenment", ie, when the angel Gabriel spoke to Muhammad.
The Koran is a book to be recited in liturgical prayers and possess a repetitive structure that facilitates memorization and the incorporation of moral and civil rules.
These rules were compiled after the death of Muhammad. Among them we highlight the prohibition of alcohol, the need to protect orphans and widows, the duty to be hospitable, able to practice polygamy, the conviction of theft and his severe punishment.
From the Koran there is an update of rules that are divided into different categories:
- Fard - the basic principles that must be met;
- Mandub - special actions are rewarded by God;
- Mubah - without reference actions in the Koran and that, therefore, are not punished or rewarded;
- Makrub - discouraged actions, but not punished;
- Haram - actions punishable by law.

See the meaning of some terms associated with the Muslim world:
- Arabic - corresponds to a geographical name but is often used as if it were synonymous with religion. The fact that Muhammad had unified various tribes and converted to Islam does not mean that all Arabs have the same belief;
- Muslim - corresponds to the follower of Muhammad, so it is a religious designation;
- Islam - the name of the religion of Islam which means "one who submits to the will of God"; is the name of their religion preached by Muhammad;

- Moorish - way in which the inhabitants of the Iberian Peninsula called the North African Muslims who invaded the peninsula in the eighth century.


Source: General History and Brazil - 2nd Edition

BRIEF HISTORY OF JUDAISM - BREVE HISTÓRIA DO JUDAÍSMO

FUNDADOR:

Abraão (Gn 12.1-3), cerca de 2000 a.C. no Oriente Médio. Existem três ramos principais do Judaísmo: ortodoxo, conservador e reformado, cada um com suas crenças.

ESCRITURAS:

O Tanach (Antigo Testamento), especialmente a Toráh (primeiros cinco livros do Antigo Testamento). O Talmude

(explicação do Tanach). As Escrituras dos sábios, tais como, Maimónides, Rashi etc.

DEUS:

Deus é Espírito. Para os judeus ortodoxos, Deus é pessoal, Todo Poderoso, Eterno, Misericordioso. Para outros judeus,

Deus é impessoal, incognoscível e definido de muitas maneiras. Não há Trindade.

JESUS:

Jesus é visto como um falso messias extremista ou como um bom rabi (mestre), que foi martirizado. Muitos judeus desconsideram Jesus. Os judeus (exceto os judeus messiânicos) não crêem que ele foi o Messias, o Filho de Deus que ressuscitou dentre os mortos. Os judeus ortodoxos crêem que o Messias vai restaurar o reino judaico e governará finalmente o mundo.

ESPÍRITO SANTO:

Alguns judeus crêem que o Espírito Santo é um outro nome para a atividade de Deus na terra. Outros dizem que é o amor de Deus.

SALVAÇÃO:

Alguns judeus crêem que a oração, o arrependimento e obediência a Lei são necessários para salvação. Outros crêem quea salvação seja o aperfeiçoamento da sociedade.

MORTE:

Haverá ressurreição física. Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos sofrerão. Alguns judeus não crêem em vida consciente após a morte.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS:

Reúnem-se nas sinagogas no sábado. Praticam a circuncisão. Vários dias santos e festivos, incluindo a Páscoa, Sukot, Janucá, Rosh Roshaná, Yom Kippur, Purim. Jerusalém é considerada a cidade santa.

Fonte :  Dicionário Bíblico Ebenezer -  Universidade da Bíblia .


HISTORY OF JUDAISM BRIEF

FOUNDER:
Abraham (Gen. 12.1-3), about 2000 BC in the Middle East. There are three main branches of Judaism: Orthodox, Conservative and Reformed, each with their beliefs.

SCRIPTURE:
The Tanakh (Old Testament), especially the Torah (first five books of the Old Testament). The Talmud
(Tanach explanation). The Scriptures of sages such as Maimonides, Rashi etc.

GOD:
God is Spirit. For Orthodox Jews, God is personal, Almighty, Eternal, Merciful. For other Jews,
God is impersonal, unknowable and defined in many ways. There is no Trinity.

JESUS:
Jesus is seen as a false messiah extremist or as a good rabbi (teacher), who was martyred. Many Jews disregard Jesus. The Jews (except Messianic Jews) do not believe that he was the Messiah, the Son of God who rose from the dead. Orthodox Jews believe that the Messiah will restore the Jewish kingdom and finally rule the world.

HOLY SPIRIT:
Some Jews believe that the Holy Spirit is another name for God's activity on earth. Others say it is the love of God.

SALVATION:
Some Jews believe that prayer, repentance and obedience to law are necessary for salvation. Others believe quea salvation is the betterment of society.

DEATH:
There will be physical resurrection. The obedient will live forever with God and the wicked will suffer. Some Jews do not believe in conscious life after death.

OTHER FEATURES:
They meet in the synagogues on Saturday. Practice circumcision. Several saints and holidays, including Easter, Sukkot, Janucá, Rosh Roshana, Yom Kippur, Purim. Jerusalem is considered a holy city.


Source: Ebenezer Bible Dictionary - University of the Bible.

BRIEF HISTORY OF CHRISTIANITY

FOUNDER:

Jesus Christ. Founded around the year 30-33 A.D. in Judea region of Palestine (now Israel).

SCRIPTURE:

The Bible originally written in Hebrew and Aramaic (Old Testament) and Greek (New Testament).

GOD:

The One God is Triune (one God in three persons, not three gods): Father, Son and Holy Spirit. Often the title God indicates the first person, God the Father. God is a spiritual being without a physical body. It is personal and is involved with humanity. He created the universe out of nothing. It is eternal, never changes. It is holy, loving and perfect.

JESUS:

Jesus is God, the second person of the Trinity. He has always existed as God the Son and was not created. It is fully God and fully man (two United Natures and not amalgamated). As the second person of the Trinity, it is equal to God the Father and God the Holy Spirit. To become human, it was begotten by the Holy Spirit and born of the Virgin Mary. Jesus is the only way to go to the Father, salvation and eternal life. He died on the cross, according to the plan of God, as a Full Sacrifice and atoned for our sins. He rose from the dead three days after his death, physically immortal. During the next 40 days it was seen by more than 500 eyewitnesses. His wounds were touched and he ate before the disciples. Physically ascended to heaven. Jesus will return again visibly and physically at the end of time to establish the Kingdom of God and judge the world.

HOLY SPIRIT:

The Holy Spirit is God, the third Person of the Trinity. The Holy Spirit is a person, not a force or energy field. He console, rebukes, convicts, guides, teaches and sorrow. He is not the Father or the Son, Jesus Christ.

SALVATION:

Salvation is obtained by the grace of God and not by obras.A Salvation is received by faith. Just believe in your heart that Jesus died for our sins and physically rose from the dead. We will then have assured forgiveness and resurrection of our body. This is the Loving Plan of God to forgive sinners.

DEATH:

After death, all people expect the Last Judgment. The people saved and lost will rise. The saved will live with Jesus in heaven. Lost, however, suffer the torment (hell), eternal separation from God. The bodily resurrection of Jesus assures believers that they will also have immortal bodies.

OTHER FEATURES:

The worship group, usually practiced in churches. There is no secret ceremonies. Baptism and the Lord's Supper (communion). volunteer missionary work. Help those in need: the poor, widows, orphans and the oppressed. Christians believe that Jesus is the Jewish Messiah promised to Israel in the Old Testament. Jesus said that his followers would be known for brotherly love.

Source: Biblical Diciionário Ebenezer - University of the Bible.

FUNDADOR:

Jesus Cristo. Fundado por volta dos anos 30-33 d.C na Judéia, região da Palestina (atual Israel).

ESCRITURAS:

A Bíblia escrita originalmente em hebraico e aramaico (Antigo Testamento) e grego (Novo Testamento).

DEUS:

O Deus Único é Trino (Um Deus em três Pessoas, não três deuses): Pai, Filho e Espírito Santo. Freqüentemente o título Deus indica a primeira pessoa, Deus Pai. Deus é um Ser Espiritual sem corpo físico. Ele é pessoal e está envolvido com a humanidade. Criou o universo do nada. É eterno, nunca muda. É santo, amoroso e perfeito.

JESUS:

Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade. Ele sempre existiu como Deus Filho e não foi criado. É plenamente Deus e plenamente Homem (duas Naturezas Unidas e não Amalgamadas). Como segunda pessoa da Trindade, é igual a Deus Pai e Deus Espírito Santo. Para se tornar humano, foi gerado pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Jesus é o Único caminho para ir ao Pai, a Salvação e a Vida eterna. Ele morreu numa cruz, de acordo com o plano de Deus, como um Sacrifício Completo e expiou os nossos pecados. Ressuscitou dentre os mortos três dias após sua morte, fisicamente imortal. Durante os 40 dias seguintes foi visto por mais de 500 testemunhas oculares. Suas feridas foram tocadas e ele comeu diante dos discípulos. Ascendeu fisicamente aos céus. Jesus regressará outra vez, visivelmente e fisicamente, no fim dos tempos para estabelecer o Reino de Deus e julgar o mundo.

ESPÍRITO SANTO:

O Espírito Santo é Deus, a terceira Pessoa da Trindade. O Espírito Santo é uma pessoa, não uma força ou um campo de energia. Ele consola, repreende, convence, guia, ensina e se entristece. Ele não é o Pai, nem o Filho, Jesus Cristo.

SALVAÇÃO:

A Salvação é obtida pela Graça de Deus e não pelas obras.A Salvação é recebida pela Fé. Basta crer no coração que Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou fisicamente, dentre os mortos. Teremos, então, assegurados o perdão e a ressurreição do nosso corpo. Este é o Plano Amoroso de Deus para perdoar os pecadores.

MORTE:

Depois da morte, todas as pessoas esperam o Juízo Final. As pessoas salvas e as perdidas ressuscitarão. Os salvos viverão com Jesus nos céus. Os perdidos, porém, sofrerão o tormento (inferno), a separação eterna de Deus. A ressurreição corporal de Jesus garante aos crentes que eles também terão corpos imortais.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS:

A adoração em grupo, usualmente praticada nas igrejas. Não há cerimônias secretas. O batismo e a Ceia do Senhor (comunhão). Trabalho missionário voluntário. Ajuda aos necessitados: pobres, viúvas, órfãos e oprimidos. Os cristãos crêem que Jesus é o Messias Judeu prometido a Israel no Antigo Testamento. Jesus disse que os seus seguidores seriam conhecidos pelo amor fraternal.

Fonte :  Diciionário Bíblico Ebenezer - Universidade da Bíblia .

HISTÓRIA DOS HEBREUS (THE HEBREW HISTORY)

HISTÓRIA DOS HEBREUS

Há pouco menos de quatro mil anos, vários povos viviam às margens do Mediterrâneo, na Ásia e na África.  Havia duas grandes potências:  Caldeia e Egito.  Entre esses dois vastos reinos, achavam-se pequenos países, como a Síria e Canaã (esta também chamada Palestina).  Diversas tribos viviam aí da cultura agrícola e de produtos de seus rebanhos, entre as quais se achava a dos hebreus, que provinham do patriarca Abraão.  Este homem e sua família eram oriundos de Ur, da Caldeia, de onde tinham emigrado para a Palestina no século XIX a.C..

Emigrou Abraão para a Palestina na época em que reinava na Caldeia o grande rei Hamurabi. Antes de Abraão não é possível fixar uma data para os acontecimentos registrados nas Escrituras.

Durou cerca de quatrocentos anos a vida nômade e agrícola das tribos provenientes dessa emigração.  Logo após, os hebreus chamados de povo de Israel, de acordo com o sobrenome dado por Deus ao patriarca Jacó, retirando para o Egito, ocupando a região do delta do Nilo, que era a mais rica e produtiva do Egito.

Tornaram-se então objeto de exploração por parte dos egípcios que deles se assenhorearam.  Pelo ano 1250 a.C., Deus, levantou-lhes um libertador, por nome MOISÉS. Comandados por Moisés, os hebreus atravessaram o mar Vermelho para se dirigirem à terra de Canaã.  Depois de ficarem quarenta anos no deserto, os israelitas empreenderam a conquista da PALESTINA pela tomada de Jericó (pelo ano 1200).

A terra ocupada foi distribuída em doze territórios de acordo com as doze tribos, as quais foram se estabelecendo nas montanhas e vales de Canaã.  Seguiu-se um perído difícil de caracterizar.  Os israelitas viviam em constantes lutas com os antigos moradores dessas regiões.  Esse período durou cerca de 200 anos, e foi o período dos JUÍZES.

Aos poucos foi se desenvolvendo o pequeno povo dos hebreus, até que conseguiu organizar-se como um reino no meio de seus vizinhos.  O último juíz, Samuel, que era também um profeta, terminou, depois de não pequena hesitação, por conceder ao povo a constituição de um REINO.  Sendo Saul, por volta do ano 1000, sagrado rei.

Saul nunca passou de um pequeno rei local, sendo seu reino apenas um prelúdio.  Estava reservado a Davi, seu sucessor, firmar o poder real, primeiro sobre a tribo de Judá e em seguida. sobre todas as tribos de Israel.

Em 970, Salomão sucede a Davi, e organiza o reino de Israel, faz aliança com o Egito e com Tiro  e constrói o Templo de Jerusalém.

Após a sua morte, sob o reinado de Roboão, em 930, há entre as tribos uma dissensão que termina com um CISMA: as dez tribos do Norte separam-se das de Judá e Benjamim para consttuírem um reino independente.   O reino do Norte durou cerca de dois séculos, sendo sua capital a cidade de Samaria, conquistada em 722 por Sargon II, rei da Assíria.

O reino de Judá escapou a essa catástrofe e continuou a existir sob a forma de um estado-tampão entre as duas potências rivais: o Egito e a Assíria(que foi subjugada pela Babilônia).

O rei Josias, em 622, empreende uma vasta reforma religiosa e social, cujos efeitos foram de breve duração.  O reino de Judá foi se declinando aos poucos até a expedição de NABUCODONOSOR que, em 598, se apodera de Jerusalém.

O conquistador transforma a Judeia em estado vassalo, deporta para a Babilônia uma parte da população e estabelece um vice-rei:  Sedecias.  Mas como este se revolta, Nabucodonosor toma uma segunda vez a cidade de Jerusalém e a incendeia em 589.  A quase totalidade da população é então deportada para a Mesopotâmia, ficando o país conquistado sob a administração de um governo caldaico.

O exílio dos israelitas durou até que Ciro, rei da Média, autoriza a VOLTA DOS DEPORTADOS sob a direção de Zorobabel em 538 ( ano em que se apodera da Babilônia).

Os israelitas, privados de seus reis, procuram organizar-se em uma comunidade religiosa.  Em 331, a Palestina inteira é conquistada por ALEXANDRE MAGNO.

A partir de 323, a Judeia passa sucessivamente ao domínio da dinastia dos generais de Alexandre que dividem entre sí o grande império grego.

Entre 175 e 163 a.C., os judeus aatravessam um período de grandes tribulações e perseguições por parte do rei da Síria, ANTÍOCO EPÍFANES.  É  a época da revolta e da guerra santa de libertação, empreendida por Judas Macabeu.

A Judeia conhece então uma independência que se estende por cerca de um século; sua administração estava nas mãos de um princípe da família dos ASMONEUS, descendentes dos Macabeus.

No ano 63 a.C., Pompeu, o Grande, à frente do exército romano, invade a Palestina, reduzindo-a a uma PROVÍNCIA ROMANA.  Pouco depois, César entrega o governo da Palestina a Herodes Magno, um príncipe idumeu.   Após a morte  deste, o imperador romano divide a Judeia em quatro partes (tetrarquia).  O governo da Galileia cabe a Herodes Antípas, filho de Herodes Magno.

No ano 7 da nossa era, o governo da Judeia é confiado a um procurador romano.  Mas foi-se delineando um novo movimento de independência, que provocou afinal a represália romana, uma guerra civil e o último sítio de Jerusalém , onde o imperador romano Tito entrou, no ano 70 da nossa era.  Com a DESTRUIÇÃO DA CIDADE SANTA, termina a história dos antigos israelitas.

Foi sem dúvida no ano 5 a.C. da nossa era que Jesus nasceu em Belém, sendo César Augusto imperador romano.  Jesus morreu na cruz, provavelmente no ano 30 sob Tibério.  O apóstolo São Paulo converteu-se aproximadamente em 36.  São Pedro sofreu o martírio em Roma conjuntamente com São Paulo entre 60 e 70 de nossa era.  São João, o apóstolo, morreu na Ásia pelo ano 100.

Fonte :  Bíblia Sagrada - Ave Maria .

THE HEBREW HISTORY

A little less than four thousand years, several people lived on the shores of the Mediterranean, Asia and Africa. There were two great powers: Chaldea and Egypt. Between these two vast kingdoms, they thought to small countries like Syria and Canaan (this also called Palestine). Several tribes lived around the crop and products of their flocks, including thought to the Hebrews, who came from the patriarch Abraham. This man and his family came from Ur of the Chaldeans, from which they had emigrated to Palestine in the nineteenth century B.C ..

Abraham emigrated to Palestine at the time ruled the Chaldean the great king Hammurabi. Before Abraham is not possible to fix a date for the events recorded in Scripture.

It lasted about four hundred years the nomadic life and agricultural tribes from this emigration. Soon after, the Hebrews called the people of Israel, according to the surname given by God to the patriarch Jacob, retreating to Egypt, occupying the region of the Nile delta, which was the richest and most productive of Egypt.

then became the object of exploitation by Egyptians of them they ruled over. By the year 1250 BC, God raised up a deliverer, Moses by name. Led by Moses, the Hebrews crossed the Red Sea to directing the land of Canaan. After being forty years in the wilderness, the Israelites undertook the conquest of Palestine by Jericho outlet (the year 1200).

The occupied land was distributed in twelve territories according to the twelve tribes, which were settling in the mountains and valleys of Canaan. There was a difficult period prescribed to characterize. The Israelites lived in constant struggles with the ancient inhabitants of these regions. This period lasted about 200 years and was the period of the Judges.

Gradually developing the small people of the Hebrews, until he was able to organize themselves as a kingdom among his neighbors. The last judge, Samuel, who was also a prophet, ended after no little hesitation, to grant the people the constitution of a KINGDOM. And Saul, for the year 1000, sacred king.

Saul never went from a small local king, and his kingdom only a prelude. I was reserved for David, his successor, establish the real power, first over the tribe of Judah and then. on all the tribes of Israel.

In 970, Solomon succeeds David and organizes the kingdom of Israel, makes an alliance with Egypt and Tyre and build the Temple of Jerusalem.

After his death, under the reign of Rehoboam, in 930, is among the tribes a division that ends with a CISMA: the ten Northern tribes separated themselves from Judah and Benjamin to consttuírem an independent kingdom. The northern kingdom lasted for two centuries, and its capital city of Samaria in 722 conquered by Sargon II, king of Assyria.

The kingdom of Judah escaped this catastrophe and continued to exist in the form of a buffer state between the two rival powers: Egypt and Assyria (which was subdued by Babylon).

King Josiah in 622 undertakes a vast religious and social reform, the effects were short-lived. The kingdom of Judah was to declining gradually to NEBUCHADNEZZAR expedition, in 598, seizes Jerusalem.

The conqueror turns Judaea in vassal state, deported to Babylon part of the population and establishes a viceroy: Zedekiah. But how this revolt, Nebuchadnezzar took a second time the city of Jerusalem and ignites in 589. Almost the entire population is then deported to Mesopotamia, leaving the conquered country under the administration of a Chaldean government.

The exile of the Israelites lasted until Cyrus, king of Media, authorizes the BACK of the deportees under the direction of Zerubbabel in 538 (the year seizes Babylon).

The Israelites, deprived of their kings, seek to organize in a religious community. In 331, the entire Palestine is conquered by Alexander the Great.

From 323, Judea successively passes the dynasty domain of Alexander's generals divided among themselves the great Greek empire.

Between 175 and 163 BC, the Jews aatravessam a period of great tribulation and persecution by the king of Syria, Antiochus Epiphanes. It is the time of the revolt and the holy war of liberation waged by Judas Maccabee.

The Judean then meets an independence that spans nearly a century; his administration was in the hands of a family prince Hasmonean descendants of the Maccabees.

In the year 63 BC, Pompey the Great, at the head of the Roman army, invade Palestine, reducing it to a Roman province. Shortly after, Caesar delivers the government of Palestine to Herod the Great, one Idumean prince. After his death, the Roman emperor divided Judea into four parts (tetrarchy). The government of Galilee up to Herod Antipas, son of Herod the Great.

In the year 7 of our era, the Judean government is entrusted to a Roman procurator. But it is delineating a new independence movement, which ultimately caused the Roman reprisal, a civil war and the last siege of Jerusalem, where the Roman Emperor Titus came in the year 70 of our era. With DESTRUCTION OF THE HOLY CITY, ends the story of the ancient Israelites.

It was certainly the year 5 BC of our time that Jesus was born in Bethlehem, and Caesar Augustus Roman emperor. Jesus died on the cross, probably in the year 30 under Tiberius. The Apostle Paul became approximately 36. St. Peter was martyred in Rome along with Sao Paulo between 60 and 70 of our era. St. John the Apostle, died in Asia in the year 100.

Source: Holy Bible - Ave Maria.

WHY PROTESTANT ? (POR QUE PROTESTANTES ?)

The term Protestant, do not have their origin at the time of the Reformation held by Martin Luther.

The word "Protestant" have their origin in the fact that occurred in 1529, during the campaign of the Lutheran Reformation, the Spires Diet (Germany) decided that would not be religious changes in Germany until the meeting of a general council; therefore, Catholics and Lutherans would be in positions previously assumed. This decree caused the protest six princes and fourteen imperial cities on 19 April 1527. Hence the name "Protestant" that was given to them.

The noun "Protestant" only came into use in the eighteenth century, going to designate all Reformed Christians who oppose Rome. Now they prefer to be called "evangelical" as called themselves the Reformed of the sixteenth century; such title, however, is not unique to Protestantism, as Catholics also can call evangelicals, but also evangelicals can be called Catholic. (1)

Source: Stephen Tavares Bittencourt, OSB, beliefs, religions, churches, sects, who are 8th expanded and updated edition?.

(1) sentences added by Pereira Edilberto

POR QUE PROTESTANTES ?

O termo protestante, não tem sua orígem no ato da Reforma realizada por Martinho Lutero.

A palavra "protestantismo" tem sua orígem no fato que  se deu em 1529, durante a campanha da Reforma Luterana, a Dieta de Espira (Alemanha) resolveu que não se fariam mudanças religiosas na Alemanha até a reunião de um concílio geral; por conseguinte, católicos e luteranos ficariam nas posições até então assumidas.  Esse decreto provocou o protesto de seis príncipes e catorze cidades imperiais em 19 de abril de 1527.  Daí o nome de "protestantes" que lhes foi dado.

O substantivo "protestante" só entrou em uso no século XVIII, passando a designar todos os cristãos reformados que se opõem a Roma.  Atualmente preferem serem chamados de "evangélicos", como se autodenominavam os reformados do século XVI; tal título, porém, não é exclusivo do protestantismo, pois os católicos também se podem chamar evangélicos, como também, evangélicos podem ser chamados católicos.(1)

Fonte :  Estevão Tavares Bittencourt, OSB, Crenças, Religiões, Igrejas, Seitas, Quem são ?, 8ª edição ampliada e atualizada.

(1) frase acrescentada por Edilberto Pereira

DIVERGÊNCIAS NO MUNDO CRISTÃO (DIFFERENCES IN THE CHRISTIAN WORLD)

DIVERGÊNCIAS NO MUNDO CRISTÃO

Segundo o priberom dicionário, entende-se por divergência, discordância, desacordo, dissentimento.  O texto visa mostrar aos leitores, que há discordâncias entre as igrejas cristãs, porém, precisa-se que haja maturidade para que todo cristão e cristã, nunca deixe de crer nas verdades estabelecidas na Palavra de Deus.
Quando estudamos a respeito do cristianismo somos impelidos a abordar sobre os grupos cristãos mais antigos que se têm registro.
Embora o cristianismo seja o maior grupo "religioso" em números, é inegável que existe várias vertentes, ou seja, os grupos cristãos não concordam entre sí em vários pontos doutrinários, por isso podemos dizer que há várias vertentes, ou seja várias linhas de pensamentos, mas todas as agremiações cristãs creem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, e que Ele morreu pelos nossos pecados, e que Ele é o Autor da salvação de toda a humanidade.
Os grupos mais numerosos são o catolicismo romano, o protestantismo, e o catolicismo ortodoxo, e também existe os Católicos Coptas no Egito, e um pequeno grupo de nestorianos.
O catolicismo é o mais influente grupo cristão  no Ocidente, e também é o que detém o  maior número de membros, seguidos pelo protestantismo e ortodoxos, que é o maior grupo no Oriente.
A separação entre a Igreja do Ocidente, e do Oriente, se deu oficialmente em 1054, porém as divergências entre o Ocidente e o Oriente são bem mais antigas.
Romanos e Ortodoxos, se separaram por questões culturais e também teológicas, e segundo os Ortodoxos,  são o grupo que ainda guardam tudo o que foi decidido nos Concílios, sem nada mudarem.
Um dos motivos pela discordância entre a Igreja do Ocidente e do Oriente, é devido a não aceitação da infabilidade papal, por parte dos Ortodoxos.  Ortodoxos não acreditam, como os romanos, à respeito da primazia papal, que segundo os romanos essa ideia vem de que Pedro foi o primeiro papa, e que ele é a pedra que Jesus disse no evangelho de Mateus.  Já os Ortodoxos, assim como os adeptos do protestantismo acreditam que a pedra proferida no texto citado refere-se ao próprio Jesus Cristo, esse é um dos pontos principais da divergência entre a igreja romana e a do Oriente. Primazia papal e infabilidade papal, esses dois pontos podem ser motivos mais fortes para  que não haja um consenso comum entre o Ocidente e Oriente, pois qual dos lados assumirão que estão errados ?  Penso que seria preciso muita humildade por parte de um dos lados para voltarem atrás dos pensamentos que nutrem há muito tempo.
Há outros pontos divergentes como a questão da Filioque, (enquanto o romanismo acredita que o Espírito Santo procede tanto do Pai quanto do Filho, a igreja do Oriente acredita que o Espírito Santo procede somente do Pai, com a intercessão do Filho), segundo os Ortodoxos, o protestantismo segue a ideia romana sobre esse assunto.
Outros pontos divergentes entre a igreja do Ocidente e a do Oriente, estão na pratica do batismo, (romanos batizam crianças por aspersão, enquanto ortodoxos batizam por imersão), diferença em se celebrar a Eucaristia, (o catolicismo romano somente serve a hóstia para os fiéis, e os ortodoxos o pão e o vinho), visão diferente à respeito de Maria, o purgatório não é aceito no Oriente, como também não é aceito pelo protestantismo.  Há outras questões que separam o Ocidente do Oriente, porém penso ser esses os mais relevantes.
Embora atualmente esteja havendo pactos entre romanos e ortodoxos, não há como se ter certeza se haverá uma unificação entre as duas igrejas, devido ao fato que um dos lados terão que ceder, ou seja, terão que reconhecer o erro, e passar a terem um só pensamento, e isso não parece estar perto de acontecer.
Em meio as divergências ocorrentes entre os grupos cristãos, existe também o parecer do grupo conhecido como anabatista, que no passado foi perseguido pelas igrejas consideradas oficiais, porém segundo os defensores anabatistas, são eles os reais cristãos, os verdadeiros seguidores de Cristo, e segundo o grupo, a primeira divisão na igreja se deu no ano de 225 d.C., onde houve a exclusão da igreja de Roma, Antioquia, e outras, que segundo a visão anabatista começavam a ensinar a respeito de assuntos anti-bíblicos, como por exemplo a salvação pelo batismo e o monarquismo dos bispos, fatos esses que não foram aceitos pelas igrejas "fiéis".  A partir desses atos, as igrejas que foram contra as ideias da igreja romana, e das demais que concondavam com Roma, quando passavam a congregar nas igrejas contrárias as ideias romanas, passaram a ser rebatizados, e com isso ficaram conhecidos como anabatistas (rebatismo). Em 313 com Constantino ter dado liberdade de culto aos cristãos, as igrejas que foram excluídas se uniram com o Estado, e com isso foram privilegiadas.  O cristianismo passou a ser a religião do Estado, e esse grupo, ou seja, os anabatistas passaram  a ser perseguidos como heréticos por não concordarem com a união da Igreja com o Estado, etc..
Atualmente há uma grande liberdade religiosa, exceto em alguns países árabes, e asiáticos, mas as divergências ainda continuam, porém, principalmente no Ocidente as perseguições aos grupos que não eram considerados oficiais, gozam de uma boa liberdade, conseguindo assim exercerem os seus ofícios religiosos.
A igreja de Roma continua sendo a mais influente no Ocidente, porém o protestantismo tem crescido bastante, principalmente os grupos pentecostais, que em alguns pontos se divergem das igrejas históricas, ou seja, as igrejas que sairam da igreja de Roma, com a reforma de Martinho Lutero em 1517, que em alguns pontos se deu pelos mesmos motivos  do cisma de 1054 entre a igreja Ocidental e Oriental.  E as igrejas do Oriente continuam vivas no cenário religioso, voltaram a ter liberdade, e com a globalização, está havendo um maior conhecimento a respeito principalmente da igreja Ortodoxa, no mundo Ocidental.

Fonte :  Texto redigido por Edilberto Pereira -  Bacharel em Teologia.
Site Palavra Prudente
Ecclesia - Fonte Ortodoxa

DIFFERENCES IN THE CHRISTIAN WORLD

According to priberom dictionary, it is understood by divergence, disagreement, discord, dissension. The text aims to show readers that there are disagreements among Christian churches, however, it is stated that there is maturity so that every Christian and Christian, never ceases to believe in the truths set forth in the Word of God.

When we study about Christianity we are compelled to address about the earliest Christian groups that have record.

Although Christianity is the largest "religious" group in numbers, it is undeniable that there is various aspects, namely Christian groups do not agree among themselves on various doctrinal points, so we can say that there are several aspects, ie several lines of thoughts but all Christian associations believe that Jesus Christ is the Son of God and that He died for our sins, and that He is the Author of the salvation of all mankind.

The most numerous groups are Roman Catholicism, Protestantism and orthodox Catholicism, and there is also the Catholic Copts in Egypt, and a small group of Nestorians.

Catholicism is the most influential Christian group in the West, and is also what holds the largest number of members, followed by Protestantism and Orthodox, which is the largest group in the East.

The separation between the Church of the West and the East, was given officially in 1054, but the differences between the West and the East are much older.

Roman and Orthodox, separated by cultural and also theological issues, and according to the Orthodox, are the group that still keep all that was decided in the councils, nothing changes.

One reason for the disagreement between the Church of the West and the East, is due to non-acceptance of papal infallibility, by the Orthodox. Orthodox do not believe, as the Romans, the respect of papal primacy, which the Romans this idea is that Peter was the first pope, and that he is the rock that Jesus said in Matthew's gospel. As for the Orthodox, as well as the supporters of Protestantism believe that the stone given in the text cited refers to Jesus Christ himself, this is one of the main points of divergence between the Roman Church and the East. papal primacy and papal infallibility, these two points can be stronger reasons why there is a common consensus between the West and East, for which side will assume they are wrong? I think it would need a lot of humility on the part of one side to get back behind the thoughts that nourish long.

There are other divergent as the question of Filioque, (while Romanism believe that the Holy Spirit proceeds from both the Father and the Son, the Eastern Church believes that the Holy Spirit proceeds only from the Father, through the intercession of the Son), according to Orthodox, Protestantism follows the Roman idea about this subject.

Other divergent between the Western Church and the East are in the practice of baptism (Romans baptized children by sprinkling, while Orthodox baptize by immersion), difference in whether celebrating the Eucharist (Roman Catholicism only serves the host for faithful and orthodox bread and wine), different view regarding Mary, purgatory is not accepted in the East, but also is not accepted by Protestantism. There are other issues that separate the West from the East, but I think these be the most relevant.

Although currently there pacts between Roman and Orthodox, there is no way to be sure if there will be a unification of the two churches, due to the fact that one of the sides will have to give in, or will have to acknowledge the error, and go to have a only thought, and it does not seem to be close at hand.

Amid the occurring differences among Christian groups, there is also the opinion of the group known as Anabaptists, who last was persecuted by the churches considered official, but according to the Anabaptists defenders, they are the real Christians, true followers of Christ, and second the group, the first division in the church occurred in the year 225 AD, where there was the exclusion of the church of Rome, Antioch, and others, which according to the Anabaptist vision began to teach about unbiblical issues, such as salvation by baptism and the monarchism of the bishops, facts that have not been accepted by the churches "faithful." From these acts, churches that were against the ideas of the Roman church, and others who concondavam with Rome, they passed to congregate in churches contrary Roman ideas, have been renamed, and it became known as Anabaptists (renaming) . In 313 Constantine with having given freedom of worship for Christians, churches that were excluded joined with the state, and thus were privileged. Christianity became the state religion, and this group, ie, the Anabaptists became persecuted as heretics by not agree with the union of Church and State, etc ..

Currently there is a great religious freedom, except in some Arab countries and Asian, but differences still remain, however, especially in the West the persecution of groups that were not considered official, enjoy good freedom, thereby exercising their religious services .

The Church of Rome remains the most influential in the West, but Protestantism has grown considerably, especially the Pentecostal groups, which at some points to differ from historic churches, or churches that left the Church of Rome, with the reform of Martin Luther in 1517, which at some points is given for the same reasons of the schism of 1054 between the Eastern and Western church. And the Eastern churches still alive in the religious scene recovered their freedom, and with globalization, there is greater knowledge about mainly the Orthodox church in the Western world.

Source: Text written by Edilberto Pereira - Bachelor of Theology.

Site Word Prudente

Ecclesia - Orthodox Source

O BRASIL DOS OUTROS POVOS (THE BRAZIL OF OTHER PEOPLE)

Imigração

É o movimento de imigrar.  Significa chegar a um país estrangeiro com a intenção de nele se estabelecer, seja de modo definitivo ou temporário. (Tudopédia – enciclopédia da Lingua Portuguesa)

Objetivo da imigração no Brasil 

Um dos objetivos da imigração no Brasil, era a preocupação com as província localizadas no Sul, que eram consideradas “vazios demográficos que precisavam ser ocupados, e também a necessidade da substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre, pela iminência do fim da escravatura em especial a partir de 1850 com a proibição do tráfico negreiro. Dessa forma a imigração no Brasil atendeu a duas frentes:  de um lado a instalação em pequenas propriedades policultoras que, reunidas, constituíam núcleos coloniais que garantiriam a efetividade das fronteiras do país; de outro, a ocupação da mão de obra assalariada nas fazendas de café.

Quando foram fundadas 

As primeiras colônias foram fundadas por iniciativa do governo imperial.  No entanto, a partir de 1830, em razão dos constantes fracassos nas empresas coloniais, foi sancionada uma lei impedindo o poder público de promover esse tipo de gasto . Em 1834, por meio do Ato Adicional (espécie de emenda à Constituição de 1824), a responsabilidade quanto à colonização foi transferida para as províncias.  Assim, cada uma passou a ter autonomia, implementando políticas diferenciadas.

Os primeiros imigrantes 

Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.

Contribuição dos imigrantes 

 O processo imigratório foi de extrema importância para a formação da cultura brasileira. Esta, foi, ao longo dos anos, incorporando características dos quatro cantos do mundo. Basta pararmos para pensar nas influências trazidas pelos imigrantes, que teremos um leque enorme de resultados: o idioma português, a culinária italiana, as técnicas agrícolas alemãs, as batidas musicais africanas e muito mais. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.

Traços em comum dos imigrantes 

Embora tão distantes quanto à forma como foram introduzidos no país e tão díspares quanto à origem, os imigrantes possuíam traços em comum.  O primeiro diz respeito ao próprio significado de migrar, que para essas pessoas significava uma profunda ruptura, um corte.  Durante a viagem que durava meses, eram construídas as expectativas em relação ao novo lar, mas era também o tempo de planejar o retorno.  A grande maioria veio com a intenção do progresso com prosperidade material.  O segundo traço comum a todos os imigrantes, independentemente de sua origem ou condição social, está no fato de eles se constituírem como um “outro” que olha para os nacionais e que por eles é olhado.  Os brasileiros olhavam os imigrantes com curiosidade, mas também, não raras vezes de hostilidade.  De outro lado, os estrangeiros enxergavam uma certa arrogância na forma como os brasileiros se comportavam.


Immigration

It is the movement of immigrating. It means coming to a foreign country with the intention to settle down, either permanently or temporarily. (Tudopédia - encyclopedia of Portuguese Language)

Immigration goal in Brazil

One of the immigration objectives in Brazil, was the concern with the province located in the south, which were considered "demographic gaps that needed to be filled, and also the need for replacement of slave labor by free labor, the imminence of the end of slavery in particular from 1850 to the prohibition of the slave trade. Thus immigration in Brazil attended two fronts: on one hand the installation in small policultoras properties which together constituted colonial settlements that guarantee the effectiveness of the country's borders; on the other, hand the occupation of salaried work on the coffee plantations.

When were founded

The first colonies were founded on the initiative of the imperial government. However, from 1830, due to the constant failures in colonial companies, it was enacted a law preventing the government to promote this type of expenditure. In 1834, through the Additional Act (kind of amendment to the Constitution of 1824), the responsibility for the settlement was transferred to the provinces. Thus, each has to have autonomy, implementing differentiated policies.

The first immigrants

Seeking opportunities in the new land, here came the Swiss, who arrived in 1819 and settled in Rio de Janeiro (Nova Friburgo), the Germans, who came soon after, in 1824, and went to the Rio Grande do Sul ( Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville and Brusque), Slavs from Ukraine and Poland, inhabiting the Paraná, the Turks and the Arabs, who were concentrated in the Amazon, the Italians of Venice, Genoa, Calabria, and Lombardy, which for the most part came to São Paulo, the Japanese, among others. The largest number of immigrants in Brazil are the Portuguese, who came in large numbers from the period of the Independence of Brazil.

The contribution of immigrants

 The immigration process was extremely important for the formation of Brazilian culture. This has been, over the years, incorporating features of the four corners of the world. Just stop to think about the influences brought by immigrants who have a huge range of results: Portuguese, Italian cuisine, the German agricultural techniques, African musical beats and more. Thanks to all of them, we have a country of many colors and flavors. A beautiful town with a diverse culture and of great historical value.

Common traits of immigrants



Although as far as the way they were brought into the country and as diverse as the origin, immigrants had in common traits. The first concerns the very meaning of migrating that to these people meant a deep rupture, a cut. During the trip that lasted months, expectations were built for the new home, but it was also the time to plan the return. The vast majority came with the intention of progress with material prosperity. The second trait common to all immigrants, regardless of their origin or social status, is the fact that they constitute as an "other" looking for national and that they are looked at. Brazilian immigrants looked with curiosity, but also, often hostile. On the other hand, foreigners could see a certain arrogance in the way Brazilians behaved.